Migração digital deve ser inclusiva

Migração digital deve ser inclusiva

O processo de migração da televisão analógica para digital em curso no Pais deve ser inclusivo, assegurando que nenhuma família moçambicana seja privada do acesso à televisão por conta deste processo, orientou, esta sexta-feira, 16 de Abril de 2021, o Primeiro – Ministro Carlos Agostinho do Rosário, durante a inauguração do estúdio da Televisão de Moçambique (TVM, E.P.), na Província de Gaza.

Para o efeito, o Primeiro-Ministro orientou ao Ministério dos Transportes e Comunicações para que durante este período de dupla iluminação, isto é, transmissão simultânea do sistema digital e analógico, a prolongar-se até os próximos meses, para a ampla divulgação do programa detalhado de retirada dos emissores analógicos, por forma a que todos os cidadãos estejam preparados para aceder a esta nova tecnologia.

A divulgação a ser feita deverá incluir um forte envolvimento dos operadores de televisão por forma a que setes possam aceder à nova plataforma para que continuem a operar dentro do quadro digital, mesmo quando ocorrer o desligamento dos emissores analógicos, mais conhecido por “apagao”.

O Primeiro-Ministro da República de Moçambique, Dr. Carlos Agostinho do Rosário orienta, esta sexta feira, dia 16 de Abril de 2021, na Cidade de Xai-Xai, Província de Gaza, a cerimónia de inauguração do estúdio digita da Televisão de Moçambique, construído de raiz e equipado de tecnologia de ponta para a produção e transmissão televisiva, no quadro da implementação do projecto de migração da televisão analógica para a digital.


Refira-se que o projecto de Migração da televisão analógica para a digital, avaliado em USD 156 milhões, consistiu na instalação de uma rede de 60 emissores digitais ao longo do país, digitalização da TVM, fornecimento de 400 mil descodificadores (Set-Top-Boxes), construção de um edifício para o funcionamento da TVM e da TMT, entre outras intervenções complementares. A digitalização da TVM, E.P. inclui a modernização de todas as delegações provinciais e um novo centro de produção, a ser inaugurado, brevemente, em Maputo.

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