Cerca de 4 mil mineiros moçambicanos em serviço na África do Sul regressaram ao País, através da rota aérea Lancéria – Filipe Jacinto Nyusi, uma nova rota lançada, no dia 21 de Dezembro pelo Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala. A cerimónia de lançamento desta rota contou com a presença da Ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, o Vice Ministro da Cultura e Turismo, Frexon Bacare, entre outras personalidades da Província de Gaza.
Para a viabilização desta rota, a empresas Linhas Aéreas de Moçambique e Aeroportos de Moçambique trabalharam com os representantes dos mineiros moçambicanos na África do Sul, tendo sido acordadas algumas facilidades para incentivar a adesão dos mineiros nesta iniciativa, desde a definição de uma tarifa especial, duplicação do limite da bagagem para 46 Kg por passageiro, bem como o acordo alcançado com a KAWENA para que esta assegure o transporte de bens dos mineiros até às suas residência, reconhecendo o histórico desta companhia no transporte e distribuição de bens dos mineiros.
Falando na ocasião, o Ministro Magala exortou à empresa Aeroportos de Moçambique a prosseguir com o trabalho em curso para a mobilização de mais tráfego para o Aeroporto Filipe Jacinto Nysui, uma infra-estrutura, fundamental para a viabilização de diversas iniciativas de desenvolvimento da Província de Gaza, como o turismo, comercio, agricultura e outras.
No processo de busca de soluções para a melhoria do transporte público na área metropolitana de Maputo, chegaram no dia 23 de Dezembro, 22 autocarros articulados, com capacidade para transportar 150 passageiros sentados por cada autocarro. Os autocarros serão operados pela Buscor Maputo e Matola Metro, uma sociedade criada entre um parceiro da África do Sul e as empresas municipais de Maputo e Matola.
Os autocarros vão operar em seis rodas da área metropolitana de Maputo, nomeadamente Praça dos Trabalhadores – Tchumene; Praça dos Trabalhadores – Boane; Praça dos Trabalhadores – Matola Gare. Num formato circular, vão operar igualmente nas rotas Guerra Popular- Magoanine, Jardim, Guerra Popular e vice-versa e na rota Guerra Popular- Costa de Sol, Zimpeto, Brigada Montada, Guerra Popular e vice versa;
A escolha de veículos de maior capacidade afigura-se vantajosa por reduzir o número de veículos que transitam, na via pública e maior resposta, sobretudo na hora de ponta. Um único autocarro transporta passageiros de 10 minibus de 15 lugares.
Para o arranque das operações está na fase conclusivo o processo de formação e treinamento das tripulações, incluindo ensaios nas rotas definidas, tendo em conta a complexidade das operações com este tipo de autocarros.
Como perspectiva, estes 22 autocarros constituem o arranque de uma iniciativa que deverá ser replicada, ajustando aos desafios que forem identificadas durante a operação e gestão destes meios.
