"NÃO VIEMOS CELEBRAR PORQUE OS DESAFIOS SÃO ENORMES"

No sábado, por volta das 22h, as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) receberam duas aeronaves avaliadas em 25 milhões de dólares, com capacidade para 100 passageiros. Estas fazem parte do plano de aquisições prometido aos moçambicanos, no âmbito da reestruturação da companhia.

Na ocasião, o Presidente de Conselho de Administração (PCA) da LAM, Agostinho Langa Jr recordou que houve alguns prazos indicativos que não foram cumpridos, não por vontade própria, mas devido a complexidade da indústria de aviação.

“Temos aqui o Ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, em representação ao Governo, para dizer que este é um pequeno passo para a LAM, se calhar um pequeno passo para nós, mas é um grande passo para o País. Estão aqui duas aeronaves próprias que chegaram no sábado. Estão prontas para voar. São aviões que estão em condições. Apesar de as aeronaves ainda não terem as cores da LAM, para que não haja dúvida de que elas são próprias, podem ver as matrículas, aquela matrícula C9 é nossa”.

Na ocasião, explicou que não foi possível trazer as aeronaves pintadas com as cores da companhia devido ao atraso na disponibilização das mesmas e, por outro lado, as oficinas onde as pinturas são feitas são poucas e há muita demanda.

Entretanto, logo no início do mês de Janeiro os espaços vão abrir e vamos mandar os aviões para serem pintados nas cores da LAM e acreditamos que daí todas as dúvidas vão ser dissipadas. Por isso, “achamos que ao invés de metermos os aviões agora em operação é melhor completarmos o processo da pintura e em termos de pessoal.  Já temos uma equipa de cerca de 20 pilotos que estiveram em treinamento, temos 12 no país, 8 devem chegar nos próximos dias. Não nos vai faltar pessoal para voar nestes aviões, mas o mais importante mesmo era apresentarmos o trabalho que estamos a fazer ao Governo”.

Agostinho Langa reafirmou que aquele é um pequeno passo para a LAM porque o nosso Conselho de Administração prometeu entre 5 a 6 aviões até ao fim deste ano, “não conseguimos atingir, mas estão aqui 2 e continuamos a trabalhar para que durante o próximo trimestre consigamos completar aeronaves”.

Para fazer face à demanda da quadra, será reforçada a actual frota com mais um Airbus que deverá chegar nos próximos dias, “com isso vamos ter capacidade para atender aquilo que poderá ser a demanda durante este período das festas e faremos tudo para que a pintura dessas aeronaves seja concluída o mais rápido possível e elas entrem em operação”.

 

Por seu turno, João Matlombe, afirmou que “não viemos celebrar porque os desafios são enormes e estamos cientes de que demos apenas um passo diante de um problema bastante complexo e a sociedade espera soluções mais estruturantes, definitivas e melhores”.

Reafirmou ainda que “é o que nos propomos fazer, mas também não podemos com humildade deixar de reconhecer e com alguma satisfação o esforço que a empresa, o grupo de accionistas, que está a liderar a empresa tem estado a empreender nos últimos 11 meses, desde que assumimos este novo ciclo de governação”.

Matlombe fez saber que há resultados alcançados no âmbito de toda a reforma que está a ser levada a cabo na LAM, que não são visíveis aos olhos da sociedade, sendo que o primeiro era de estabilizar a empresa que estava tecnicamente. Era preciso ressuscitar a empresa e isso os accionistas com bastante esforço conseguiram.

Também era preciso estabilizar em relação ao volume de vendas e despesas. “Nos últimos 4 meses tem estado a ter vendas superiores às despesas. Em condições normais estaríamos diante de uma empresa viável, promissora e que pode conseguir cumprir com os seus compromissos e pode, inclusive, fazer reinvestimento ao nível da aquisição das aeronaves”.

Mais uma vez, o timoneiro da pasta de Transportes e Logística, reafirmou o compromisso de estabilizar a LAM, de modo a oferecer à sociedade uma empresa que orgulhe aos moçambicanos, que garanta a previsibilidade, uma empresa que oferece serviços a preços mais competitivos e mais baixos.

“De nada valerá aumentarmos as aeronaves enquanto viajar for apenas para um determinado grupo. Queremos acabar com os voos da madrugada, que são incómodos, mas ocorrem devido à insuficiência das aeronaves, o que dificulta também a nossa planificação.

 

 

PORTO DA BEIRA TERÁ PLANO DIRECTOR

O Presidente da República, Daniel Chapo, visitou na manhã deste domingo, 14 de dezembro, o Porto da Beira, em Sofala, que tem tirado “sono” ao Governo devido a situações ligadas à sua gestão e congestionamento de camiões que enferma aquela cidade.

Na ocasião, recordou que a primeira etapa para acabar com o congestionamento será através da construção da estrada que vai dar acesso ao Porto que na sua primeira fase vai ter um nó em Inhamizua. Entretanto, a segunda fase vai continuar com a estrada até a zona do Dondo, em Mafambisse, onde será construído o centro logístico de referência regional, para resolver o problema de congestionamento ao nível do Porto.

“Como é de conhecimento de todos, o Porto da Beira está a crescer, com isso o número de carga vai aumentando, tanto de combustíveis, carga geral e de contentores, o que leva a que continuemos a fazer investimentos neste”.

Apesar de reconhecer que o acto de lançamento da primeira pedra e a mobilização do empreiteiro para a construção da nova estrada de acesso ao Porto da Beira, é um passo extremamente importante para a resolução destas preocupações. Mas, também, “chegamos à conclusão que temos de continuar a investir mesmo dentro do Porto da Beira, porque há problemas relacionados com combustíveis, com carga geral e com contentores”.

Por este motivo, decidiu-se pela elaboração de um plano director do desenvolvimento do Porto da Beira, ao mesmo tempo que se equaciona a possibilidade de criação de uma entidade que possa impor disciplina no Porto da Beira.

“Quando digo impor disciplina é porque tem várias concessões, várias entidades, e cada uma vai fazendo investimentos à sua maneira, sem uma coordenação, o que acaba não resolvendo o problema principal que é a necessidade da eficiência do Porto da Beira”.

Recordou ainda que ao longo deste ano efectuou visitas de trabalho aos países do Interland, nomeadamente Zimbabué, Malawi e Zâmbia e todos reclamam da necessidade de se aumentar a eficiência no Porto da Beira. Por isso, “decidimos, a nível do governo a nível central, construir essa nova estrada de acesso ao Porto da Beira, com a necessidade de entrarmos imediatamente, enquanto começar já a primeira fase, com nó Inhamizua, entrarmos também para a segunda fase, de ida até Dondo, mas concretamente na zona do Mafambisse, para a construção desse grande centro logístico de referência regional para resolvermos os problemas do Porto da Beira”.

Chapo referiu ainda que tem consciência que isto só não vai resolver o problema do Porto da Beira, pois este precisa de uma entidade que possa gerir o plano director e fazer cumprir por parte de todos aqueles que fazem parte.

“Digo isto porque, por exemplo, neste momento temos o único ponto por onde os camiões entram e saem. Não faz sentido. Era preciso investimentos por parte dos CFM, da Cornelder, mas também de todas as entidades envolvidas no Porto, até entidades públicas. Estou a falar da Autoridade Tributária, das Alfândegas, bem como a Kudumba e tantas outras”.

O Presidente da República fez saber que o Conselho de Ministros está a passos avançados rumo à construção da Fronteira de Paragem Única de Machipanda, que vai flexibilizar a saída e entrada de camiões e de pessoas e bens do Zimbabué para Moçambique e de Moçambique para Zimbabué.

O mesmo está a ser feito na fronteira de Ressano Garcia, em Maputo. “Também vamos construir uma fronteira de paragem única porque estamos com o mesmo problema de congestionamento de camiões, mas também na circulação de pessoas e bens e a nossa intenção tanto na fronteira de Ressano Garcia como de Machipanda para além de serem de paragem única devem ser digitalizadas”.

FRONTEIRA ÚNICA DE RESSANO GARCIA COMEÇA A GANHAR FORMA

O Ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, manteve conversações, na manhã de ontem, 13 de dezembro, com a Ministra dos Transportes da África do Sul, Barbara Creecy. A visita de trabalho era para se inteirar do funcionamento do K4, do lado de Moçambique, e do K7, na África do Sul.

Matlombe clarificou que o trabalho em conjunto com as autoridades sul-africanas que tem sido realizado ao longo dos anos para a melhoria do funcionamento do corredor da N4, o corredor do Maputo, sobretudo nesta altura do ano, em que há uma pressão muito grande, com o regresso dos moçambicanos que trabalham naquele país.

“Eles vêm acrescentar a pressão que já temos vindo a ter em relação ao funcionamento de todo o fluxo logístico ao nível do nosso corredor. O que nós fizemos hoje foi um trabalho de detalhe, com vista a analisar desde o ponto de partida no quilómetro 7, do lado africano-sul, avaliar o funcionamento, o desempenho e procurar entender quais são as questões que podem ser melhoradas do lado da África do Sul”.

Ao mesmo tempo que os governantes queriam perceber quais são as questões que podem ser melhoradas. A conclusão a que se chegou é que devem melhorar os processos e procedimentos aduaneiros nos dois países.

“Os colegas da autoridade tributária e das alfândegas, do nosso lado, felizmente estão a fazer um trabalho excelente, com vista a melhoria no atendimento e no fluxo. Do lado africano-sul, há uma pressão grande, por isso mostramos que é preciso trabalhar em equipa para que haja melhorias dos dois sistemas”.

É que segundo explicou de nada valerá se os sistemas forem melhorados do lado moçambicano e não melhorar do lado africano-sul. Por essa razão, houve um compromisso das duas partes, no sentido de se trabalhar em conjunto para ver se conseguir melhorar e, sobretudo, evitar a repetição dos processos. Portanto, “tudo o que é feito do nosso lado não deve se fazer novamente do lado africano-sul. Isso vai ajudar a amenizar a situação”.

Ainda durante a visita, Matlombe, chamou atenção às equipas, pois não faz muito sentido que na fronteira, no local da migração, haja espaço para 10, 15 atendentes e apenas duas ou três pessoas estejam a atender. “A mesma coisa em relação às portadas, que são pontos também que acabam criando, de alguma forma, algum embaraço em relação à fluidez do trânsito. Essas medidas são importantes na questão dos esforços em relação à segurança rodoviária”.

Dada a pressão que se tem neste momento, é importante reduzir a fadiga dos motoristas, que é para não evitar acidentes de viação ao longo das estradas nacionais. “Tomamos medidas e vamos continuar com a monitoria. As equipes já estão a trabalhar”.

O resultado disso é que será possível, a partir da próxima semana, ter a visualização na componente logística desde o quilómetro 7 até Maputo, o que vai permitir tomar decisões pontuais em relação aos pontos de atraso ou alguma demora, isso vai permitir fazer intervenções imediatas, tanto do lado africano como do lado moçambicano. “Começamos a fazer a integração dos sistemas justamente agora”.

Recordou que do moçambicano, praticamente todo o corredor está digitalizado, o que permite o controlo do fluxo de tráfego desde a fronteira até o Porto de Maputo. Entretanto, não existe a visualização do lado sul-africano. “Só a partir dessa informação e integração do sistema do lado sul-africano é que vai nos ajudar a tomar decisões”.

João Matlombe aproveitou a ocasião para deixar uma mensagem aos condutores para que tenham maior segurança e responsabilidade na estrada. “Vamos ser contundentes em todas as situações que acharmos que são graves. Estas medidas visam garantir que as mesmas não voltem a acontecer”.

 

 

Beira terá estrada alternativa para camiões que entram para o Porto

Foi lançada hoje (12.12.2025), oficialmente, a Primeira Pedra para construção da estrada alternativa de acesso ao Porto da Beira, na província de Sofala. A ideia é que esta via sirva para os camiões que têm congestionado aquela cidade.

Na ocasião, o Ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, destacou que o País enfrenta vários desafios neste sector, principalmente no que diz respeito à melhoria das condições de acesso, com destaque para custos elevados no manuseio e transporte de mercadorias; longo tempo de espera e burocracia na tramitação dos serviços; e vulnerabilidade e segurança reduzida para os empresários e os diversos intervenientes da cadeia de valor específicas em corredores logísticos, entre outros.

“O sector dos transportes e logística tem conhecimento dos desafios aqui arrolados. Estamos a trabalhar, de forma incansável, na busca de soluções que tornem os Corredores Logísticos do País mais eficientes”.

Para o caso específico do Porto Beira, considerada uma importante infraestrutura logística com relevância na estratégia de revitalização do papel da Logística na dinamização da economia do nosso País, o sector tem estado a fazer estudos e análises profundos, em coordenação com os diversos parceiros para a sua eficiência.

“O Governo, através do Conselho de Ministros, aprovou a modernização do Porto da Beira por via da construção do Centro de apoio e Facilitação Logística de Dondo, assim como a integração da estrada de acesso ao Porto da Beira, com o objectivo de reforçar a construção, conservação e exploração, sob regime de portagens, de estradas, pontes e infraestruturas associadas”.

Matlombe clarificou ainda que o que o Governo está a fazer com o Terminal Logístico de Dondo e a nova estrada de acesso ao Porto da Beira, tem como objectivo descongestionar a Beira.

“Só para se ter uma ideia, por dia, circulam cerca três mil camiões na Estrada Nacional Número Seis e, destes, mil tem como destino o Porto da Beira. Entretanto, apenas 200 conseguem entrar e os restantes 800 enfrentam dificuldades devido ao acesso do próprio Porto, criando assim, o congestionamento que se vê todos os dias”. 

Por isso, desafiou a Cornelder fazer parte activa desta solução e um actor importante na cidade. “É nossa expectativa, como Governo, que o Terminal Logístico de Dondo e a nova estrada de acesso ao Porto permitam conceber, construir, operar, manter e depois, devolver ao Estado Moçambicano a via de acesso ao Porto, ampliando as alternativas logísticas no corredor da Beira”

Por outro lado, as infraestruturas vão assegurar maior eficiência das operações portuárias, aliviando a pressão de tráfego na Estrada Nacional Número Seis e reforçar a competitividade do Corredor da Beira, tornando o Porto mais atractivo e seguro.

 

“HOJE DEMOS UM PASSO DECISIVO”

Foi lançada hoje, dia 05 de dezembro, a primeira para a reabilitação do lote 1 da Estrada nacional número Um (N1), no troço entre Gorongosa e Caia. A obra está orçada em mais de três mil milhões de meticais que serão desembolsados pelo Governo e o Mundial.

Depois da reabilitação, a estrada contará com uma largura de sete metros, revestimento duplo, cinco pontes, 103 aquedutos circulares e 32 aquedutos retangulares. Está concessionada à China Road and Bridge Corporation (CRBC).

Entretanto, o Governo reconhece a dimensão do desafio que tem pela frente, pois a reabilitação de toda a extensão da N1 exige mais de 3,2 mil milhões de dólares, recursos que o país ainda não dispõe.

Por isso, “optámos por uma estratégia responsável e realista: intervir primeiro nos troços mais críticos, onde a vida económica e social está mais bloqueada”, explicou o Ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe.

Esta foi a razão da escolha do Posto Administrativo de Nhamapaza, na província de Sofala, para o lançamento da Primeira Pedra das obras de reabilitação da nossa N1, semelhante às obras que já estão em curso no troço no troço Gorongosa-Caia lote 2, entre o quilómetro 84, na localidade de Tropa, e o quilómetro 168, em Ndoro.

Segundo clarificou, as obras fazem parte de um pacote de 1.053 quilómetros financiados pelo Banco Mundial, num investimento total de 800 milhões de dólares, a executar em três fases.

A Primeira fase, com uma extensão de 508 quilómetros e orçado em 400 milhões de dólares que vão abranger os troços Gorongosa-Caia (Lote 1 - 84 km); Gorongosa-Caia (Lote 2 - 84 km); Chimuara-Nicoadala (166 km); Metoro-Pemba (94 km); Inchope-Gorongosa (70 km).

 

A Segunda fase, contará com um investimento de 230 milhões de dólares, a serem aplicados nos troços Rio Lúrio-Metoro; Rio Save-Muxúnguè; Muxúnguè-Inchope. E a última fase está avaliada em 220 milhões de dólares americanos para o troço Pambara-Rio Save.

“Trata-se de um dos maiores investimentos de sempre na estrada que une o país de Sul a Norte e integra agricultura, indústria, comércio, turismo e logística numa única linha de desenvolvimento”.

Matlombe reforçou que ao reabilitar os 84 km entre Gorongosa e Caia, espera impactos concretos na vida da população. “Este investimento não é apenas betão e asfalto, é emprego, oportunidades e futuro que deve começar a reflectir se na vida do nosso povo hoje”.

Com esta importante obra de estradas, espera-se garantir a redução dos custos de transporte; menor desgaste das viaturas; viagens mais rápidas e seguras; melhor acesso às zonas de produção agrícola; maior capacidade de escoamento dos excedentes; estímulo às pequenas e médias empresas; mais empregos permanentes e sazonais para os jovens e para as comunidades locais.

“Estradas abertas significam mercados mais próximos, escolas acessíveis, hospitais mais perto e famílias com mais rendimento. É assim que se constrói desenvolvimento verdadeiro, e é assim que se constrói independência económica”.

Na ocasião, apelou às comunidades que protejam os equipamentos e colaborem com o empreiteiro. “Cada acto de sabotagem atrasa o progresso de todos e rouba oportunidades aos nossos jovens. Aos empreiteiros, exigimos rigor, qualidade e o compromisso de contratar mão-de-obra local, para que o impacto económico comece já durante a obra”.

Matlombe afirmou ainda que “hoje damos um passo decisivo. É apenas o início, mas é um início firme, planeado e comprometido com o futuro”.

 

Por sua vez, o Secretário de Estado da Província, Manuel Rodrigues, disse que a reabilitação da N1 é motivo de satisfação para todos, pois trata-se do início de um processo de melhoramento de parte significativa do troço da N1 que simboliza a veia que transporta e também cimenta a unidade nacional. 

“É motivo de satisfação para todos nós porque esta acção estratégica do Governo irá dinamizar a economia local, porquanto nesta estrada passam viaturas de transporte de mercadorias diversas, de transporte de passageiros, cimentando também aquilo que é o intercâmbio que nós, população da província de Sofala, temos estado a fazer com os nossos concidadãos que vêm da parte sul e norte do nosso país, incluindo os dos países do Interland”.

Rodrigues frisou ainda que com a reabilitação daquele troço “estaremos em condições de reafirmar a nossa prontidão de continuarmos a aumentar a produção e a produtividade agrícolas e participar activamente no processo de desenvolvimento do nosso país e, quiçá, da região austral de África, porque a nossa província é aquela que é atravessada por este corredor de desenvolvimento que interliga não só as províncias do país, mas também estes países do Interland, como é o caso da República do Zimbábue, Malawi, Tanzânia e também a República Democrática do Congo”.