Grindrod inicia expansão do terminal na Matola

Grindrod inicia expansão do terminal na Matola

A Grindrod celebrou um marco importante no contínuo desenvolvimento do seu Terminal de Granéis Sólidos da Matola com o lançamento, hoje 12 de Novembro, da primeira pedra que assinala o início do seu programa de expansão. O evento, presidido por João Jorge Matlombe, Ministro dos Transportes e Logística, marcou o arranque da Fase 1 do desenvolvimento da área Back-of-Terminal (BOT), o que reafirma o compromisso de longo prazo daquela empresa com o investimento na infraestrutura logística de Moçambique e no crescimento do comércio regional.

“A cerimónia de hoje representa a concretização dessa visão transformando planos em acção e reforçando o papel de Moçambique como um importante corredor logístico regional. Vivemos um momento de profunda transformação no Corredor de Maputo, onde está em curso um dos maiores pacotes de investimento do país, envolvendo os sectores público e privado, com um valor acumulado de cerca de 2,2 mil milhões de dólares”.

É preciso recordar que desde que assumiu a gestão operacional do terminal em 2007, a Grindrod já investiu mais de 52 milhões de Dólares norte americanos na modernização das suas instalações, integrando novas tecnologias e ampliando a capacidade de manuseamento. Com a aquisição dos 35 por cento restantes do terminal e a extensão da sub-concessão com a Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) até 2058, a Grindrod reforça a sua posição como parceiro logístico de longo prazo de Moçambique.

A Fase 1 representa um investimento de 40 milhões de dólares norte americanos (de um total de 80 milhões de dólares) e irá permitir a mecanização completa da área BOT, aumentando a capacidade do terminal das actuais 8 milhões de toneladas por ano (mtpa) para 12 mtpa, e ampliando a área de 40 800 m² para 157 760 m².

O Terminal da Matola é, por natureza, uma infraestrutura ferroviária e foi concebido para ser alimentado pela ferrovia. No entanto, temos hoje uma proporção de transporte rodoviário de 32 por cento contra 68 por cento ferroviário, uma tendência crescente que precisamos de corrigir com urgência. Não é sustentável e nem desejável, que produtos como carvão e magnetite, cujo meio natural de transporte é a ferrovia, continuem a depender de crescentes volumes rodoviários", alertou Matlombe.

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