O Vice - Ministro dos Transportes e Comunicações, Eng. Amílton Alissone efectuou, este sábado, 22 de Outubro corrente, uma visita de trabalho em toda a extensão da N4 (Ressano Garcia/ Cidade de Maputo) e a N1, no troço Marracuene/ Manhiça, na Província de Maputo. O trabalho de campo permitiu inteirar-se dos pontos propensos à ocorrência de acidentes de viação, para a tomada das medidas adequadas, no quadro da elaboração do Plano de Segurança Rodoviária na Quadra Festiva que se avizinha.
O trabalho de levantamento dos pontos críticos e sistematização das medidas adequadas para a prevenção dos acidentes de viação decorre tem todo o território nacional e deverá orientar a equipe que está a elaborar o Plano de Segurança Rodoviária a ser implementado, de 15 de Dezembro de 2022 a 15 de Janeiro de 2023, altura em que se espera grande movimentação de pessoas, por ocasião da festa do Natal e do fim de ano.
Falando no final da Visita, o Vice - Ministro Alissone disse ter constatado haver necessidade de melhor reposicionamento e reforço de equipamento de fiscalização rodoviária, nomeadamente radares de controlo de velocidade, alcoolímetros, bem como a presença física dos agentes fiscalizadores de trânsito para dissuadir infracções de trânsito.
Sem excluir a penalização dos infractores das regras de trânsito, o Vice - Ministro dos Transportes e Comunicações observou que o Sector que dirige vai apostar na educação dos utentes da via pública, no quadro da prevenção dos acidentes de viação, desde a necessidade de se evitar o estacionamento irregular, comércio nas bermas das estradas, má travessia de peões, entre outras práticas de risco que persistem nas nossas estradas.
Refira-se que a segurança rodoviária constitui uma das prioridades do Governo, em reconhecimento da gravidade do impacto dos acidentes que têm assolado o país. No primeiro semestre deste ano, o País registou cerca de 492 acidentes de viação que redundaram em 434 mortos e 439 feridos graves. Em comparação com igual período do ano passado, os acidentes de viação aumentaram em 9%, as mortes em 4% e os feridos registaram uma subida exponencial de cerca de 36%.
